Inflação acelera em fevereiro, mas é a menor desde 2000
IPCA passou de 0,29% em janeiro para 0,32% em fevereiro, puxado pelos reajustes das mensalidades escolares e das tarifas de ônibus. Alimentação e vestuário tiveram queda
IPCA passou de 0,29% em janeiro para 0,32% em fevereiro, puxado pelos reajustes das mensalidades escolares e das tarifas de ônibus. Alimentação e vestuário tiveram queda
Rio de Janeiro – A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou fevereiro com alta de 0,32% ante um avanço de 0,29% em janeiro, informou na manhã de ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi a inflação mais baixa para o mês desde o ano 2000, quando estava em 0,13%. A taxa acumulada pela inflação no ano foi de 0,61%. Em fevereiro do ano passado, o IPCA tinha ficado em 0,33%. Em 12 meses, o IPCA acumulou alta de 2,84%. Em Belo Horizonte, o IPCA registrou deflação de 0,65% no mês passado, contra uma alta de 0,91% em janeiro. Com isso, a inflação na capital mineira neste ano está em 0,25%.
Em movimento de desaceleração (foi de 2,86% em janeiro), o indicador em 12 meses atingiu o nível mais baixo desde novembro do ano passado, quando ficou em 2,80%. Também alcançou o menor resultado para o mês em toda a série histórica do IPCA. Dois dos nove grupos que integram o IPCA registraram redução de preços. Os gastos com Alimentação recuaram 0,33% em fevereiro, enquanto as despesas com vestuário diminuíram 0,38%, informou o IBGE. Por outro lado, os preços subiram em Habitação (0,22%), transportes (0,74%), saúde e cuidados pessoais (0,38%), despesas pessoais (0,17%), educação (3,89%), artigos de residência (0,03%) e comunicação (0,05%).
As famílias brasileiras pagaram menos por alimentação em fevereiro. O grupo alimentação e bebidas saiu de uma alta de 0,74% em janeiro para um recuo de 0,33% em fevereiro. O grupo alimentação, que responde por 25% das despesas das famílias, passou de uma contribuição de 0,18 ponto percentual para o IPCA de janeiro para um impacto negativo de 0,08 ponto percentual sobre a inflação de fevereiro.
A alimentação consumida no domicílio saiu de um avanço de 1,12% em janeiro para uma redução de 0,61% em fevereiro. Os destaques foram as quedas nos preços das carnes (-1,09%) e das frutas (-1,13%). A alimentação consumida fora de casa passou de uma elevação de 0,06% em janeiro para um aumento de 0,18% em fevereiro.
Pressão O reajuste da passagem de ônibus urbano e o encarecimento da gasolina puxaram a alta de 0,74% nas despesas das famílias com Transportes em fevereiro, segundo os dados do IPCA. A tarifa de ônibus urbano teve elevação de 1,90% em fevereiro, com destaque para o aumento de 6,38% em Goiânia. O litro da gasolina subiu 0,85%, com variações que oscilaram entre queda de 3,70% em Fortaleza e alta de 8,55% em Salvador. O etanol aumentou 1,42%. O táxi ficou 1,73% mais caro em fevereiro, como reflexo do reajuste de 7,39% no Rio de Janeiro, em vigor desde 24 de janeiro. Por outro lado, as passagens aéreas recuaram 3,26%.
Já a inflação de serviços acelerou de 0,16% em janeiro para 0,74% em fevereiro, pressionada pelos reajustes nas mensalidades escolares realizados no início do ano letivo, segundo o IPCA. Apesar do avanço, a taxa acumulada pela inflação de serviços em 12 meses desceu de 4,30% em janeiro para 4,20% em fevereiro, o patamar mais baixo da série histórica iniciada em dezembro de 2012.
“A população com rendimento comprometido acaba colocando o orçamento em prioridades, os serviços acabam ficando para depois. Posso não ir ao cabeleireiro, fazer a unha em casa em vez de ir ao salão, por exemplo. Então você acaba trocando esses gastos para preservar a renda”, justificou Fernando Gonçalves, gerente na Coordenação de Índices de Preços do IBGE.
Já a inflação de bens e serviços monitorados pelo governo saiu de 0,20% em janeiro para 0,55% em fevereiro.
Os aumentos na gasolina (0,85%) e no ônibus urbano (1,90%) pressionaram a taxa, enquanto a tarifa de energia elétrica deu nova trégua (-0,18%). O gás de botijão subiu 0,65% em fevereiro, o gás encanado aumentou 1,01%. A taxa acumulada pela inflação de monitorados em 12 meses passou 7,35% em janeiro para 7,32% em fevereiro.
Baixa renda
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teve um avanço de 0,18% em fevereiro, após a alta de 0,23% registrada em janeiro, segundo dados divulgados ontem pelo IBGE. O índice teve a menor taxa para meses de fevereiro desde o ano 2000, quando havia ficado em 0,05%. Como resultado, o índice acumulou uma elevação de 0,41% no ano. A taxa em 12 meses foi de 1,81%. Em fevereiro do ano passado, o INPC tinha sido de 0,24%. O INPC mede a variação dos preços para as famílias com renda de um a cinco salários mínimos e chefiadas por assalariados.
Fonte e foto: Estado de Minas
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